quarta-feira, 2 de abril de 2008

Vida e obra de Di Cavalcante!!!!!!!!!!!!!!



Emiliano Di Cavalcante nasceu em 1897, no Rio de Janeiro, na casa de José do Patrocinio, que era casado com uma tia do futiro pintor. Fez faculdade de direito, em 1921 casou-se com Maria, filha de um primo irmão de seu pai. Foi amigo de Mario e Oswald de Andrade. Em 1922, entre 11 e 18 de fevereiro deste ano, idealizou e organizou a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, onde juntamente com um grupo de amigos sugeriram que So Paulo tivesse uma semana de escandalos literários e artisticos. Foi preso pela primeira vez em 1932, durante a Revolução Paulista, e neste mesmo ano casou-se com a pintora Noemia Mourão. Publicou o albúm Realidade brasileira, série de dozes desenhos satirizando o militarismo da época. Em 1936 foi preso novamente num esconderijo com Noemia, foi libertado por amigos e seguiu para Paris, permanecendo por lá ate 1940.Em 1937, recebeu a medalha de ouro da companhia Franco- brasileira, na exposição de arte técnica em Paris.
Ilustrou os livros de Vinícius de Morais, Àlvares de Azevedo e Jorge Amado. Em 1947, separa-se de Noemia Mourão. Em 1951, é convidado a participar da I Bienal de São Paulo, nesta mesma época ele fza uma doaç generosa de mais de quinhentos de seus desenhos. Csa-se com Berly e adota a filha dela Elisabeht.
Recebe propsta de oscar Niemayer para a criação de imagens para a tapeçaria a ser instalada no Palácio da Alvorada, como também pinta as estações para a Via-Sacra da catedral de Brasília. Em 1966, candidata-se a uma vaga na Academia Brasileira de Letras, mas não se elege. Seu cinquentenário artistico é comerado neste mesmo ano.
Em 1971, o Museu de Arte Moderna de São Paulo organiza uma retorspectiva de sua obra, comemora seus 75 anos no Rio de Janeiro, em seu apartamento no catete. A Universidade da Bahia outorga-lhe o titulo de Doutor Honoris causa. Falece no Rio de Janeiro em 26 de Outubro de 1976.
Di Cavalcante foi um artista de muitas habilidades. Além de quadros e ilustraçoes para revistas, fez desenhos para jóias, tapetes e painéis. Foi amigo de Picasso, sempre se declarou apaixonado pela mulher brasileira, principalmente pelas mulatas.
Falar das pinturas de Di Cavalcante é falar da cara e do povo brasileiro, da exuberencia tropical do pais, de sua sensualidade sem folclore.

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